atendimento 100% online
Terapia para Brasileiros no Exterior
Você saiu do Brasil, mas a ansiedade, a culpa e o vazio vieram junto? A psicoterapia pode te ajudar a se reencontrar.

Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.”
-Viktor Frankl
ESPECIALIDADES
Estes são alguns dos temas mais comuns em meus atendimentos
Ansiedade e estresse de adaptação
Mudar de país exige energia constante para se adaptar a tudo: idioma, cultura, rotina. A ansiedade emerge quando o corpo e a mente tentam responder a exigências desconhecidas, num mundo que ainda não é familiar.
Te ajudo a acolher essa experiência sem julgamento, escutando como ela se manifesta na sua vivência. A psicologia intercultural nos ajuda a entender que o “estranho” fora também mobiliza o “estranho” dentro — e é possível fazer morada mesmo em territórios instáveis.
Crises de identidade e pertencimento
Estar entre culturas pode provocar um descentramento: quem sou eu, se não pertenço completamente a lugar algum?
A identidade não é um dado fixo, mas algo que se constrói na relação com o mundo. Pela fenomenologia, investigamos como você sente e percebe esse desenraizamento. A psicoterapia se torna um espaço para resgatar seu pertencimento primeiro consigo, depois com os outros.
Culpas, saudades e vínculos familiares
Estar longe de quem amamos pode ativar dores complexas: culpa por estar “ausente”, saudade que não se nomeia, e vínculos que se transformam com a distância.
A fenomenologia nos convida a explorar como essa dor se inscreve no corpo, na memória e nos afetos. A psicologia intercultural compreende que o luto por estar longe não é fraco — é humano. Juntos, podemos cuidar da dor sem precisar negá-la ou justificá-la.
Autoestima e insegurança fora do país
Viver em outra cultura expõe vulnerabilidades: como sou visto aqui? Quem sou eu sem as referências de antes?
Pela escuta fenomenológica, olhamos para essa experiência sem enquadramentos, mas com presença e abertura. A insegurança, nesse contexto, é uma expressão legítima de um “eu” em reconstrução — e a psicologia intercultural nos ajuda a contextualizar isso com mais compaixão.
Solidão, vínculos e dificuldade de se conectar
A solidão no exterior pode não ser apenas ausência de pessoas, mas uma sensação profunda de não se sentir compreendido no mundo vivido.
Fenomenologicamente, buscamos compreender como essa solidão é sentida em seu cotidiano, na carne da experiência. A psicologia intercultural reconhece os desafios para criar vínculos em ambientes culturalmente distintos. Criar conexão começa quando há espaço para escutar-se com profundidade.
Burnout, exaustão e sobrecarga emocional
A vida fora do país pode gerar exigências constantes de desempenho e adaptação. O corpo e o espírito, exaustos, pedem por pausa e escuta.
Pela fenomenologia, valorizamos a sabedoria desses sinais e investigamos como essa exaustão aparece em sua experiência vivida. A psicologia intercultural ajuda a nomear e legitimar essa sobrecarga como consequência real do deslocamento cultural e não como fraqueza pessoal.
Vazio existencial e busca de sentido
Mesmo diante de conquistas, pode surgir o silêncio angustiante do “por quê?”. A fenomenologia existencial entende o vazio não como ausência, mas como um chamado: algo em você pede por sentido.
A terapia se torna um espaço de abertura para esse diálogo interno, sem pressa por respostas prontas. No contexto intercultural, esse questionamento é ainda mais legítimo — pois migrar também é reconstruir sentidos.
Luto migratório e perdas simbólicas
Deixar um país é mais do que trocar de endereço — é deixar pedaços de si para trás. A fenomenologia nos convida a nomear e respeitar essas perdas invisíveis, sentidas no corpo, na fala, no tempo.
A psicologia intercultural reconhece que o luto migratório é real, mesmo que não seja sempre validado socialmente. Reencontrar-se passa por reconhecer o que foi perdido, para que o novo possa nascer com raízes mais firmes.
Autossabotagem e paralisia diante de escolhas
Te ajudo a compreender os bloqueios internos que te impedem de avançar — especialmente em um contexto onde tudo ao redor já é instável. A autossabotagem muitas vezes surge como uma tentativa inconsciente de se proteger da frustração, do julgamento ou do desconhecido.
Na terapia, vamos escutar de forma profunda essas partes de você que hesitam, para que possam, pouco a pouco, se transformar em potência. Estarei ao seu lado para que você se reconecte com sua liberdade de escolha, mesmo em meio às incertezas da vida fora do país.
SOBRE MIM
Giulia D'Ávila
CRP: 06/217859
Encontrei na experiência de viver fora do meu país — hoje, na Coreia do Sul — o ponto de virada que me aproximou ainda mais do sofrimento humano e da potência que há no reencontro consigo mesma. Tornar-me imigrante despertou novas perguntas sobre identidade, pertencimento e sentido, que ecoaram com força na minha escuta clínica.
Com o tempo, fui me aprofundando na abordagem fenomenológico-existencial, que me ensinou a olhar com presença e sem pressa para a experiência única de cada pessoa. Ao lado disso, encontrei na psicologia intercultural uma lente sensível e ética para compreender os desafios emocionais de quem vive entre culturas, línguas e pertencimentos.
Acredito que o processo terapêutico vai além de aliviar sintomas — trata-se de acolher, junto com o outro, suas dores, dúvidas e possibilidades, mesmo quando elas ainda não têm nome. Atuar como psicóloga é, para mim, um compromisso com a escuta verdadeira, com o cuidado ético e com o respeito à história de cada sujeito. Hoje, acompanho especialmente brasileiros que vivem no exterior e desejam se reencontrar.
Como funciona o
Agendamento e Atendimento
Para quem mora no Brasil e Exterior
01.

Momento Inicial
Uma primeira conversa para conhecer suas questões e alinhar expectativas sobre o processo terapêutico.
02.

Agendamento
Iremos agendar o melhor horário para ambos após o pagamento utilizando os métodos PIX ou Wise (para Brasileiros no exterior).
03.

Encontros Semanais
Sessões individuais online, com uma duração média de 50 minutos. Disponibilizo minha agenda de acordo com o seu fuso-horário. Realizo atendimentos em português e inglês.
QUERIDO (A)
Paciente,
Adiar decisões faz parte da experiência humana — e com a terapia, muitas vezes, não é diferente. Entre os motivos, estão o medo do desconhecido, a dúvida sobre abrir-se emocionalmente, experiências anteriores frustrantes com outros profissionais ou até o peso de um estigma que insiste em dizer que buscar ajuda é sinal de fraqueza.
Mas evitar o movimento não silencia o que pulsa dentro. Paralisar diante das incertezas não elimina o desconforto — apenas o prolonga.
É legítimo pensar com cuidado sobre nossas escolhas, mas também é preciso reconhecer quando o adiamento se torna uma forma de se distanciar de si. Toda decisão pode ser revista, repensada, redirecionada. O mais importante é dar início ao caminho. Nenhuma mudança acontece sem um primeiro passo.
